15 de dezembro de 2009
Informação por osmose
7 de dezembro de 2009
Despenteada
O pior que pode acontecer é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo...!!"
Autor (a) desconhecido
3 de novembro de 2009
QUE PAÍS É ESSE?

Taí a juventude brasileira. Não. Eles não foram às ruas para retirar Sarney do poder. Tão pouco tiraram a bunda da cadeira diante do escândalo do mensalão. E muito menos levantaram a voz em busca de empregos decentes. Eles fizeram muito mais do que isso. Foram capazes de se unir para um ato de quase linchamento e estupro coletivo de uma garota de minissaia.
Burcas já! Pois hoje, uma simples minissaia choca mais que corrupção e impunidade.
3 de outubro de 2009
20 de setembro de 2009
Poliglota!
19 de junho de 2009
Palavra de cozinheira
Dentro de mim, tem uma cozinheira de garfo e faca nas mãos. De avental sujo, com cheiro de cebola e pimentão. Uma mulher que experimenta, gosta de temperos, sente sabores, prefere o verde das folhas e preza paladares. Daquelas que têm cuidado com o corte da carne, que sabe que o manjericão nem sempre traz o melhor aroma. Que olha para o relógio e corre contra o tempo para que a mesa esteja pronta no horário certo. Mas muitas vezes não está. A correria é diária, nada pode sair errado. Copos à mesa, talheres limpos e tolhas brancas. Saúde!"Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área", disse o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, ao defender a não obrigatoriedade do diploma de jornalismo.
14 de junho de 2009
Desafio de todo o dia
Ok. Eu confesso: sou uma jornalista manteiga derretida. Já chorei em encontros de desaparecidos, já abri o berreiro acompanhando uma cirurgia de um recém nascido , já voltei para a redação com os olhos cheio d'àgua depois de entrevistar Dona Maria e reconhecer que o meu mundo é fácil demais. Lágrimas já desceram quando vi mães chorando a morte de filhos. Já engoli seco ao ouvir o desespero de um pai para salvar o seu bebê dentro de um hospital. Fiquei sem dormir quando vi os corpos de dois homens assassinados com 19 perfurações. Mas, na última semana, descobri que essa manteiga derretida está ficando mais pastosa.
Não sei se a gente vê e ouve tanta coisa que a emoção acaba se desgastando. Em miúdos, ficamos mais frios. Tive que cobrir o desabamento de uma lage numa construção, onde 9 pedreiros ficaram soterrados e, destes, um morreu. Se fosse há um tempo, lógico que, no mínimo, sentiria um frio na barriga ou algum arrepio. Mas não. Desta vez nada aconteceu. Nadinha mesmo. Quando cheguei ao local, meus colegas já estavam fazendo o seu trabalho: entrevistando, apurando etc e tal. Fiz o mesmo. Mas todo o tempo, estava preocupada se o fotógrafo tinha fotografado algum dos feridos sendo resgatados.
Um colega da TV ainda me disse: "Tomara que tenha algum outro para ser resgatado para dar uma imagem boa". No fundo, no fundo, eu também esperava por isso. As nossas perguntas aos militares do Corpo de Bombeiros giravam em números. "São 13 pessoas?", perguntava um. "Tem mais algum morto?", perguntava outro. E essa expectativa me atormentou durante um bom tempo.
Lembro que quando estava na faculdade, a jornalista Leila Ferreira fez uma palestra e disse que "nunca um repórter poderia ficar frio diante dos fatos". Concordo em número, gênero e grau. Mas como não se acostumar ? Fica aí o desafio.



